Fonte: A Redação
11/03/2022
O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou nesta quinta-feira (10/3) os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que apontou crescimento na criação de trabalhos formais na agropecuária goiana. Foram registradas 6.459 contratações em janeiro deste ano. Os números indicam um saldo positivo de 2.674 postos formais de trabalho criados naquele mês, superando os desempenhos registrados nos mesmos períodos de anos anteriores. Os desligamentos somaram 3.385 no mesmo mês.
Na comparação com janeiro de 2021, o agro goiano teve um avanço de 62,0% na criação de vagas com carteira assinada. Em relação a janeiro de 2020, quando o País ainda não sentia os efeitos da pandemia, o crescimento é ainda mais expressivo: 141,8%. “É um ótimo resultado e que mostra que começamos bem o ano. O agro ajuda a economia, mas também cumpre um papel social, que é o de gerar emprego e renda no campo”, ressalta o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
No primeiro mês de 2022, os segmentos que mais contribuíram para a criação de postos formais de trabalho em Goiás foram os de produção de lavouras temporárias, com saldo de 1.350 vagas; atividades de apoio à agricultura e à pecuária, com 810 vagas; produção de sementes e mudas certificadas, com 279 vagas; e pecuária; com 188 vagas.
As indústrias de fabricação de produtos alimentícios, como laticínios e frigoríficos, bastante ligadas ao setor agropecuário, também registraram saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada em janeiro deste ano. Com 3.332 admissões e 3.185 rescisões, o segmento fechou o mês com superávit de 147 vagas formais criadas no Estado. O principal destaque ficou por conta das indústrias de fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, com 289 vagas criadas.
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