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Comercialização de veículos sobe 6% e de caminhões 63% em Mato Grosso

12/04/2021




Em março, os emplacamentos cresceram 6,31% em Mato Grosso. No total, foram comercializadas 7.486 unidades e em fevereiro foram vendidos 7.042 veículos novos. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e referem-se às vendas em todos os segmentos automotivos (automóveis e comerciais leves, caminhões e ônibus, motos, implementos rodoviários e outros).


Registrou-se crescimento no mês, entretanto o acumulado do ano apresenta queda de 0,92%. De janeiro a março deste ano, 22.295 unidades foram emplacadas, já no primeiro trimestre de 2020 um pouco mais: 22.501.


A Fenabrave-MT avalia que todos os segmentos continuam sofrendo com o fraco desempenho da indústria. “Não estamos acostumados a contabilizar variáveis como: indústrias fechadas ou com montagem reduzida e falta de componentes e peças, o consumidor está apreensivo e lidamos com decretos confusos. Percebemos que Mato Grosso tem um comportamento ligeiramente melhor do que a média nacional, por conta de ainda ter as portas das empresas abertas, mesmo com restrições, o que não acontece em vários outros estados com volumes de consumo mais significativos – percentualmente falando”, explica Paulo Boscolo, diretor geral da Fenabrave – Regional Mato Grosso.

Caminhões


Em março, o segmento que mais cresceu (63,3%) foi o de vendas de caminhões. Foram comercializadas 405 unidades e, em fevereiro, 248. No trimestre comercializou-se 985 veículos contra 757 no mesmo período de 2020, um crescimento de 30,1%.

Com estoques reduzidos ou até mesmo zerados, muitos contratos assinados no final do ano passado estão recebendo a compra em 2021. Pouco antes da pandemia, a indústria trabalhava sem problemas de abastecimento e com pequeno estoque de veículos. “Atualmente, os estoques praticamente não existem e o prazo de entrega varia entre 30 e 90 dias e dependendo do modelo pode chegar a 120 dias”, disse Artur Fittipaldi, diretor da Fenabrave-MT e representante da concessionária Torino/Iveco.

Para o executivo, o que puxa as vendas nesse segmento e em outros também é a pujança no agronegócio. Mesmo assim, o setor olha os dados positivos com cautela, já que a economia mundial carece de estabilidade e a pandemia está em sua segunda onda.

Implementos rodoviários

Se os números mostram saldos positivos para os caminhões, implementos rodoviários (carrocerias em geral) também seguem a mesma análise. No trimestre, as vendas alcançaram 21.306 unidades contra 13.169 no mesmo período do ano passado.

Motos

Para o segmento de motocicletas, por exemplo, o setor avalia que existe uma demanda reprimida devido à falta de peças e a segunda onda da pandemia. No acumulado do ano, todos os segmentos tiveram melhor desempenho, a exceção desse setor que caiu 24,5%.


Automóveis e comerciais leves

A venda nas concessionárias de automóveis e comerciais leves somou de janeiro a março 11.201 unidades. No primeiro trimestre de 2020 foram 10.288. Houve aumento de 8,87%. De fevereiro para janeiro, o índice de crescimento foi de 2,43%. Março contabilizou 3.924 emplacamentos contra 3.831 em fevereiro.

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