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Empresa russa lança caminhão que não tem lugar para o motorista


Fonte: Blog do Caminhoneiro - Imagem de Navio / Reprodução


Aos poucos, o caminhoneiro vai perdendo o espaço que conquistou ao longo de décadas de trabalho. Nos últimos anos, o número de empresas que trabalham para tirar o caminhoneiro de dentro da cabine cresceu significativamente, e na Rússia, mais uma empresa surgiu com essa finalidade.

Motorista profissional

A Navio, que anteriormente se chamava SberAutoTech, trabalha há alguns anos no desenvolvimento de tecnologias de automação para veículos, e agora apresenta seu primeiro  caminhão, chamado de L5, um veículo que não tem espaço para o motorista dentro da cabine.

Ou seja, nesse caminhão toda a operação é feita de forma computadorizada, com o uso de radares, lidares, câmeras e sensores, que enxergam o mundo e tudo o que acontece ao redor do veículo.

Além dos testes da tecnologia em campo, a empresa também desenvolveu um conceito de aprendizagem para o caminhão por meio de simuladores, onde a tecnologia jogava videogame para aprender como o transito funciona.

O nível de automação para esse caminhão é o SAE 5, que diz que não é necessária nenhuma intervenção humana para o funcionamento, em nenhuma etapa da operação, dispensando a figura do motorista.

A estrutura acima da roda dianteira até parece uma cabine, mas é apenas o local onde toda a tecnologia do veículo está alocada. No futuro, esse espaço vai ficar cada vez menor, aumentando o espaço para a carga.

De acordo com a Navio, o caminhão vai rodar em qualquer tipo de estrada, mesmo em condições adversas de tráfego e clima, realizando manobras, trocas de pista, curvas fechadas e leitura de placas de sinalização, além de se manter de forma segura em relação aos outros motoristas da estrada.

Na dianteira, a cara preta do caminhão é uma tela, que exibe uma série de informações, incluindo velocidade e uma enorme seta quando o caminhão vai virar uma curva ou esquina.

Apesar de ser uma grande novidade na Rússia, esse caminhão ainda não poderá rodar nas estradas públicas de lá, porque a legislação do país ainda não permite esse tipo de veículo.


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