Fonte: Agência Brasília
30/03/2022
Ações pioneiras que promovam a sustentabilidade do ambiente de trabalho e do cotidiano dos servidores públicos distritais. Esse foi o tema de destaque no I Fórum de Sustentabilidade do Distrito Federal, realizado nesta terça-feira (29) no auditório da Escola de Governo (Egov).
Na cerimônia, um grupo de peso do primeiro escalão do Governo do Distrito Federal fez questão de comparecer. Entre eles, os secretários Itamar Feitosa (Economia), Mayara Rocha (Desenvolvimento Social), Adriana Faria (Valorização e Qualidade de Vida), Roberto Andrade (Projetos Especiais), além do diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Raimundo Ribeiro, e da subsecretária de Meio Ambiente, Maria Silva Rossi.
Na abertura do evento, as autoridades presentes plantaram uma muda de ipê amarelo no jardim da Escola de Governo como um gesto concreto em prol do meio ambiente.
A secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, afirmou que o objetivo do fórum é dar visibilidade ao tema no universo do servidor. “Acreditamos que eles podem ser grandes conscientizadores e mobilizadores sociais porque têm uma capacidade enorme de envolvimento com o tema”, afirmou. Para a gestora, o fórum vai marcar um novo momento no GDF. “Esse é o primeiro de muitos outros debates que vamos realizar. Queremos organizar pelo menos um por ano”, completou.
Anfitriã do evento, que contou com a participação de cerca de 60 servidores, a diretora executiva da Escola de Governo, Juliana Tolentino, ratificou as palavras da secretária. “Estamos assumindo o compromisso de reforçar a capacitação de servidores com temas voltados ao meio ambiente e sustentabilidade”. Segundo ela, não há mais tempo a perder. “Falar de sustentabilidade é falar do presente e do futuro. É falar de conscientização para que as gerações futuras não sejam prejudicadas”, explicou.
O secretário de Economia, Itamar Feitosa, elogiou a iniciativa e reforçou que após a pandemia da covid-19 a situação ficou ainda mais delicada. “Passamos um tempo em que as pessoas estavam com muito medo de morrer e tudo era incerto. Agora, o mundo volta à normalidade e precisamos retomar debates importantes como a sustentabilidade”, disse.
“Sustentabilidade salva e quem mais sofre com a escassez de recursos naturais e a falta de cuidado com o lixo são as pessoas em vulnerabilidade”, afirmou a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Para ela, o fórum, com envolvimento dos servidores públicos, vai trazer debates importantes e necessários. “É um trabalho formiguinha, mas o Governo do DF já mostrou para o mundo todo que a gente tem ações pioneiras e elas podem servir de exemplo para o Brasil e para o mundo”, completou.
Para o diretor presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, a iniciativa de envolver os servidores é um grande passo em busca de uma maior conscientização da população. “É necessário que nossos agentes, as pessoas públicas, saibam informar porque são eles que vão levar a informação para a população”, afirmou.
Todos os órgãos participantes se comprometeram a assinar uma carta de intenções com nove proposições de trabalho e incentivo em prol do meio ambiente:
1. Tornar o Fórum de Sustentabilidade do DF um evento anual permanente e mais abrangente, ou seja, que envolva mais protagonistas nos debates referentes à sustentabilidade;
2. Estimular debates relacionados ao tema sustentabilidade, nas instituições de ensino superior, médio e fundamental, públicas e particulares;
3. Capacitar agentes públicos para atuarem como multiplicadores na temática da sustentabilidade no serviço público;
4. Produzir e disponibilizar material eco pedagógico para apoio aos professores, educadores e multiplicadores de Educação Ambiental (EA) dos programas como Eu Amo Cerrado, Parque Educador e outros;
5. Viabilizar e incentivar programas de educação ambiental no processo de licenciamento ambiental no DF, por meio do programa Educação pede Licença ou outros;
6. Instituir o Painel de Indicadores da Sustentabilidade do DF como ferramenta de transparência e de qualificação do planejamento e da gestão no DF, tendo instrumentos como o Plano de Adaptação traduzidos no painel;
7. Aprimorar e consolidar o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) como plataforma de inteligência territorial-ambiental, de acesso público, gratuito e intuitivo a toda a sociedade, sobre dados e informações acerca da construção da sustentabilidade no DF;
8. Incorporar, nos instrumentos de planejamento, como o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), atualmente em revisão, os riscos ecológicos da perda de serviços ecossistêmicos, para que o território tenha os usos definidos de forma sustentável;
9. Fomentar parcerias entre instituições públicas e entidades privadas civis, organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) e institutos de educação ambiental ou de preservação do meio ambiente.
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