Por Roberto Hidasi
23/06/2021
Jurídico sem juridiquês, uma coluna semanal

Por Roberto Hidasi, advogado ambiental e jurista
A sigla ESG, em inglês, significa Environmental, Social and Governance, ou seja, meio ambiente, social e governança corporativa. Em suma, são empresas que exercem suas atividades econômicas, com política ambiental, social e de governança cooperativa. Não se refere apenas à agenda de preservação ambiental das instituições, mas também e em igual proporção as práticas de igualdade, respeito aos direitos humanos, trabalhistas e justiça social.
Investidores clamam e reivindicam para que essas pautas sejam levadas a sério, consideradas importantes para obtenção de linhas de crédito e financiamentos. Os consumidores, por sua vez, estão mais atentos e mais críticos quanto a isso. Aliás, o consumidor tende a consumir mais quando vê, propositalmente, que a empresa propõe a solução de um problema da sociedade. Isso, consequentemente, tem se traduzido em forte crescimento, acompanhado de retorno consistente.
Essas práticas precisam ser empregadas nas instituições que pretendem manter competitividade e bons negócios com seus públicos. As empresas que aderirem a práticas de governança e sustentabilidade tendem a ter um futuro mais promissor. Mas é preciso que as empresas participem dos debates públicos e se posicionem em favor da garantia dos direitos humanos. A adoção de políticas ESG é positiva, mas deve ser levada a sério pelas empresas e observada pela sociedade civil.
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