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Mesmo com seca afetando produtividade, produção total de milho tem ajuste positivo

Apesar de reduções esperadas em vários Estados, motivadas pela seca, perspectivas mais positivas de área plantada compensam perdas


Fonte: O Presente Rural

03/06/2022



Foto: Arquivo/OP Rural


Conforme a safra 2021/2022 de milho avança, a produção total caminha para consolidar uma robusta produção. Segundo novo relatório divulgado pela StoneX nesta quarta-feira (1º), volume deve atingir 116,8 milhões de toneladas, aumento de 0,3%, dos quais 26,4 milhões de toneladas representam a primeira safra (aumento de 0,5% no comparativo com o relatório de maio), que resultou de um ajuste positivo na produção baiana, que por sua vez, foi motivada por expectativas mais otimistas em relação à sua produtividade.


“Apesar de a colheita do cereal já ter praticamente finalizado nas regiões Sul e Sudeste, ainda será importante acompanhar os trabalhos de campo em Minas Gerais e nas regiões Norte e Nordeste, onde o cereal ainda está sendo colhido e, portanto, a oferta está sujeita a alterações”, avalia o analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes.


Em relação à segunda safra brasileira de milho, foi realizado um leve aumento na produção estimada, de 0,2% em comparação com o número trazido no início de maio, passando de 88,1 para 88,3 milhões de toneladas.


“Mesmo com as reduções na produtividade esperada em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, que apresentaram alguns problemas com seca nos últimos meses, as perspectivas mais positivas para o tamanho da área plantada no Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná mais que compensaram as recentes perdas de produtividade”, explica Lopes.


Para a terceira safra 2021/2022, a StoneX promoveu uma pequena redução em sua estimativa de produção, de 2,05 para 2,03 milhões de toneladas. A alteração resultou de um leve corte na estimativa de área plantada da Bahia, que está atualmente em 295 mil hectares.


Assim como projetado pelo grupo para a soja, não houve ajustes pelo lado da demanda no balanço de oferta e demanda do cereal. Portanto, as exportações e o consumo doméstico seguem estimados em, respectivamente, 40 milhões e 75,5 milhões de toneladas.


Em função do leve aumento na oferta, os estoques finais aumentaram de 9,87 para 10,19 milhões de toneladas, ainda considerado um cenário de estoques apertados.

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