A XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group Co. Ltd.), considerada a terceira maior empresa do mundo no setor de máquinas pesadas, e referência na eletrificação destes veículos, terá o primeiro caminhão com propulsão, totalmente elétrico, a circular pelas rodovias do Brasil. A novidade, que já está em fase de testes, foi desenvolvida em parceria com a 4Truck Soluções sobre Rodas, empresa nacional de implementos rodoviários.
O baú lonado (sider) da 4Truck terá impressão digital nas portas traseiras e nas lonas laterais, além de um logotipo indicando que é sustentável. “Estamos implementando caminhões elétricos há dois anos, mas esse é o primeiro modelo trucado. O veículo elétrico é novo, interessante e sustentável, e sua chegada ao país, numa parceria com a 4Truck, nos deixa muito honrados”, celebra Osmar Oliveira, CEO e fundador da 4Truck. Com este veículo, o custo por quilômetro rodado deve ser 60% mais barato do que os caminhões tradicionais.
O modelo E7-29R da XCMG tem o Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 29 toneladas e pode percorrer até 150 quilômetros de autonomia com uma carga, com uma velocidade máxima de 80 km/h. Outras especificações técnicas do caminhão elétrico constam uma tração de 6×4, uma potência de 282 cv e uma bateria de 282 kWh recarregável e substituível com um sistema elétrico de 2 fios e controle negativo como o fonte. O tempo necessário para recarga total do veículo é de aproximadamente 1 hora.
Por enquanto, o E7-29R está sendo aplicado somente no transporte em distâncias curtas. Uma possível frota elétrica de caminhões não só neutralizaria consideravelmente as emissões de carbono que atualmente a antiga libera com o diesel, mas também proporcionaria mais resistência e agilidade nas estradas, afirma Osmar.
“O Brasil tem uma frota bastante envelhecida, que polui muito, tem menos ergonomia para o motorista, quebra mais fácil, pesa mais no asfalto, e transporta quantidades menores de itens por veículo. Por isso a renovação da frota é importante, e a mudança nas tecnologias do caminhão ajuda bastante”, avalia Osmar.
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