21/10/2022 10h08 Agência Senado
Em outubro, a tecnologia 5G, quinta geração de internet móvel, chegou a todas as capitais no país.
Com velocidade até 10 vezes maior que a do 4G, o 5G promete mudanças significativas na conexão de dados.
Espera-se que multiplique a produção agrícola e industrial e revolucione a telemedicina. Também deve ajudar a viabilizar o uso de carros autônomos.
A primeira cidade a receber o 5G, em julho, foi Brasília, seguida por Porto Alegre, João Pessoa, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Salvador e Goiânia.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até julho de 2029 devem ser atendidos todos os municípios com mais de 30 mil habitantes.
A meta é atender todos os municípios do país até dezembro de 2030.
No senado, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) escolheu a implantação do 5G como política pública a ser avaliada em 2021/2022.
O senador Jean Paul Prates apresentou relatório em que analisa impactos econômicos e sociais do 5G e propõe medidas para agilizar a implementação.
Entre as constatações do relator, está a disparidade de infraestrutura de internet entre grandes centros urbanos, pequenas cidades e zona rural.
O texto ainda sem data de votação, cita a dificuldade na propagação do sinal, já que as antenas do 5G cobrem menos espaço que as redes atuais.
O documento indica a necessidade de priorizar investimentos para a inclusão digital e universalização do acesso, principalmente na zona rural.
Mesmo que a cidade já esteja na área de cobertura, a conexão no 5G pode não ser automática. O usuário precisa ter um aparelho compatível, e algumas operadoras podem exigir a troca de chips e de planos de dados.
Em alguns casos, durante esse período de implantação, a rede apresenta instabilidade e velocidade baixa na conexão.
A promessa é que, após esse período, haja mais estabilidade e ganho de velocidade e de qualidade em jogos, vídeos e videochamadas, entre outros.
Texto: Agência Senado
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