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Regime de Recuperação Fiscal equilibrará contas de Goiás, diz secretária

Votação no STF que vai definir a entrada ou não no RRF deve ser concluída nesta sexta (21)


21/05/2021



Em entrevista ao Mais Goiás, nesta quinta-feira (20), a secretária da Economia de Goiás, Cristiane Schmidt, afirmou que a entrada do estado no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) é a principal alternativa para “arrumar a casa”, isto é, trazer reequilíbrio para as contas do governo estadual. A titular da Economia disse ainda que, independente do RRF, está “fazendo tudo para lidar com a herança maldita” que, segundo ela, foi deixada pelo governo anterior.


Ela cita como exemplo empréstimos realizados sem proteção cambial. “Em 2013 e 2015 foi tomado empréstimo de 1,5 bilhão e nós, depois de termos pago amortização e juros, ficamos com saldo devedor de 3 bi. Foi feito sem hedge cambial, o que é um absurdo”, avalia.


A votação que vai definir a entrada de Goiás ou não no RRF, regime criado para fornecer aos Estados com desequilíbrio financeiro grave ferramentas para o ajuste de suas contas, se desenrola no Supremo Tribunal Federal (STF) e, por enquanto, tem placar favorável com 2 votos a 0. Ao Mais Goiás, Schmidt afirma não ter certeza do resultado final, mas que espera que os ministros sigam os votos favoráveis.


“Se não der, não deu. Mas o que estou tentando fazer é arrumar a casa e o RRF é minha alternativa principal para isso de uma maneira mais segura”, argumenta.


A previsão de conclusão da votação da entrada de Goiás no RRF é para esta sexta (21).

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