Trabalho do caminhoneiro é um dos mais infelizes do mundo
- Fenatac Comunicação
- 4 de jul. de 2024
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Imagem de fotosedrik / Depositphotos
O trabalho traz uma série de benefícios para a vida adulta, com realização de sonhos e ambições, além do prazer do crescimento profissional, mas, para a Universidade de Harvard, algumas profissões poder deixar os trabalhadores infelizes.
Para a universidade, alguns tipos de profissões afetam muito o estado emocional das pessoas, e foi feita uma lista com as dez profissões mais infelizes do mundo, de acordo com um longo estudo, iniciado há mais de 85 anos.
Mais de 700 pessoas, algumas ainda vivas, tiveram seus estados emocionais avaliados ao longo da vida, desde adolescentes, na década de 1930, até hoje. Essas pessoas seguiram rumos totalmente diferentes ao longo de suas vidas, o que garantiu que o estudo tivesse uma abrangência muito grande.
Entre as profissões que geram mais infelicidade entre os trabalhadores estão aquelas que impedem a falta de contato humano. Ou seja, são pessoas que passam a maior parte de seu tempo de trabalho sozinhas, como áreas de monitoramento, e também os motoristas de caminhão.
Os caminhoneiros foram citados no estudo por enfrentarem completamente sozinhos longas viagens dentro das cabines dos caminhões. Além disso, a profissão mantém uma rotina praticamente inalterada, e também obriga o trabalhador a ficar muitas horas sem se movimentar.
Além dos problemas relacionados à saúde, essa profissão traz uma série de problemas de humor, com mais estresse e também a sensação de infelicidade.
A profissão de caminhoneiro ficou em 12º na lista, que traz outras profissões:
Técnico de farmácia;
Engenheiro de projetos;
Professor;
Assistente administrativo;
Caixa;
Diretor-geral;
Analista de dados;
Representante de atendimento ao cliente;
Vendedor de varejo;
Gerente de contas de vendas;
Entregador;
Caminhoneiro;
Guarda de segurança;
Trabalhador noturno.
Além dos problemas já citados, esses profissionais têm salários considerados baixos, não tem oportunidades de crescimento na profissão, e realizam tarefas repetitivas por longas jornadas.
Eles também enfrentam pressão constante dos superiores, distância hierárquica, interação com problemas alheios, responsabilidade elevada, isolamento social, e dificuldade de ter uma vida social ativa.
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