Contratações superiores às demissões são confirmadas pelo Painel CNT do Emprego no Transporte; apenas cinco estados brasileiros demitiram mais do que contrataram
O mercado de trabalho do transporte rodoviário de cargas brasileiro chegou encerrou o primeiro semestre de 2022 aquecido e em crescimento. Prova disso é o número maior de contratações em relação ao número de demissões.
De acordo com levantamento mais recente do Painel do Emprego no Transporte, iniciativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o segmento gerou de janeiro a junho de 2022 um total de 42.956 novas vagas de emprego no país. O saldo positivo é resultado das 338.188 admissões frente aos 295.232 desligamentos.
O Painel do Emprego no Transporte também traz dados relevantes por regiões e estados. Nos seis primeiros meses do ano, o Sudeste acumulou a maior parte dos novos postos de trabalho, 23.550 vagas, seguido pela região Sul com 9.301, Centro-Oeste com 6.858, Norte com 1.996 novos postos de trabalho e Nordeste com 1.220 postos de trabalho abertos.
Já o levantamento por Estados revelou que 21 unidades federativas e o Distrito Federal registraram saldos positivos nas contratações de novos colaboradores. Já os estados do Acre, Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba registraram mais demissões que admissões no acumulado de janeiro a junho de 2022.
Transporte urbano de passageiros
Diretamente impacto pelos dois anos de pandemia de Covid-19 (Coronavírus), o transporte rodoviário de passageiros urbanos segue voltando a contratar mais profissionais que demitir. Segundo o Painel do Emprego no Transporte, foram 3.913 novos postos de trabalho abertos nos seis primeiros meses de 2022, resultado das 46.408 admissões frente aos 42.495 desligamentos.
Balanço geral do setor de transportes
No geral, ou seja, considerando todos os segmentos, o transporte brasileiro chegou ao final de junho de 2022 registrando crescimento no mercado de trabalho.
De acordo com o Painel do Emprego no Transporte, que se baseia nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, a diferença entre admissões (442.800) e desligamentos (386.239) de janeiro a junho de 2022, resultou em um saldo positivo de 56.561 novos postos de trabalho.
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