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Álcool no pão: teste mostra que consumir algumas marcas pode comprometer o teste do bafômetro

Consumir algumas marcas, inclusive, pode levar a reprovação no teste do bafômetro.

Por Portal do Trânsito e Mobilidade

Por Mariana Czerwonka Publicado 11/07/2024 às 07h30


Álcool no pão: consumo de 2 fatias de determinadas marcas pode reprovar no bafômetro.

Foto: Divulgação PRF


Resultado de experimentos feitos pela PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor comprovam que algumas marcas de pães de forma possuem álcool em sua formulação e faz um alerta sobre o assunto. Consumir algumas marcas, inclusive, pode levar a reprovação no teste do bafômetro. A entidade alerta que essa informação deveria constar nas embalagens.

De acordo com o estudo, usa-se o álcool no pão para conservá-lo e diminuir as ações provenientes do mofo. No entanto, algumas marcas abusam dessa utilização a ponto de determinar que seria possível de denominar o produto como alcoólico. “Somente 4 marcas (Plus Vita, Seven Boys, Pulmann e Wickbold Tradicional) seriam considerados produtos não alcoólicos entre as 10 marcas analisadas. Ou seja, neste, 60% não estariam conformes. E, comparando-se a uma bebida, seriam considerados ALCOÓLICOS caso houvesse uma legislação similar para esta categoria”, aponta a Proteste.

Apenas os produtos Pulmann e Plus Vita obtiveram resultados nos testes de destaque positivo estando conformes sob todas as óticas avaliadas.


Teste do bafômetro


Conforme a PROTESTE, é possível dizer que duas fatias da amostra analisada das marcas Bauducco, Visconti e Wickbold 5 Zeros poderiam incorrer em riscos a motoristas em testes de bafômetros.

“Valores tão altos podem estar relacionados ao abuso de aspersão do anti-mofo na tentativa de prolongamento do prazo de vida útil ou uma diluição abusiva na composição do anti-mofo”, mostra o estudo.

Ainda segundo o relatório, como os produtos amostrados com estes valores altos possuem prazos de validades bem extensos para a categoria, não se deve supor que seria o abuso da diluição (menos aditivos conservantes e mais álcool), mas, sim, o abuso da quantidade aspergida (mais álcool e mais conservantes em termos absolutos). “O abuso na quantidade de solução anti-mofo nos leva a um outro problema. Isso porque quantidades elevadas de aditivos conservantes que estão associados a possíveis danos a saúde do consumidor”, diz.

A PROTESTE conclui que a categoria de pães de forma necessita de uma profunda análise quanto aos teores de álcool por parte dos órgãos reguladores. Ou seja, principalmente ANVISA/MS. “Também não menos importante, ações de fiscalização quanto aos teores de álcool e de agentes conservantes”, conclui o relatório.

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