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Indústria de implementos rodoviários tem queda de quase 4% no quadrimestre


Imagem de Librelato
Imagem de Librelato

A indústria brasileira de implementos rodoviários apresentou recuo no volume de emplacamentos no primeiro quadrimestre do ano de 3,72%. De janeiro a abril de 2025 foram entregues ao mercado 48.005 unidades, ante 49.862 produtos em igual.

O segmento de Reboques e Semirreboques registrou recuou de 19,11%. Já o setor de Carroceria sobre chassis apresentou crescimento de 19,81%. Sobre a nova taxa Selic, que foi ajustada para 14,75%, José Carlos Spricigo, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), afirma: “Juros altos afastam investimentos e sem aportes aos negócios as empresas não renovam nem ampliam suas frotas”.


Caminhões recuam


As vendas de caminhões no acumulado de 2025 ficaram abaixo do ano passado. Em quatro meses foram entregues 37.238 unidades, contra 37.094 produtos, o que representa baixa de 0,4%.

Já a produção de caminhões em abril somou 11.020 unidades, o que representa retração de 6% a março (11.720). Com relação a abril de 2024, a queda foi de 5,5% (11.656).


Safra cresce


Um dos setores da economia mais importantes na carteira de negócios do segmento Pesado é o agronegócio. As estimativas do IBGE e Conab indicam crescimento na safra. A expectativa é que os Grãos registrem crescimento de 11,9%, com safra de 327 milhões de toneladas; a Laranja atinja 12,8 milhões de toneladas, o que representa aumento de 4,5%; e que deverão ser colhidas 699 milhões de toneladas de Cana de açúcar, a segunda maior safra da história, para citar três exemplos.

No entanto, o desempenho do campo não se reflete nas vendas de Reboques e Semirreboques. Três modelos utilizados na logística de transporte da safra registram desempenho negativo: Graneleiro/Carga seca (- 39,92%), Basculante (- 38,49%) e Canavieiro (- 23,99%).

“Com o novo aumento na taxa de juros fica difícil estimar quando o desempenho do segmento de Reboques e Semirreboques apresentará melhora porque as empresas não querem se endividar”, conclui Spricigo.

© 2025 FENATAC & Logística.

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