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Setor de transporte do Paraná estima em R$ 34 milhões os prejuízos com deslizamento na BR-277

POR IMPRENSA | NOV 11, 2022 | NOTÍCIAS, OUTROS


Estudo feito pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) aponta que a interdição parcial da BR-277, na altura do km 42, na Serra do Mar, já causou um prejuízo de R$ 34,3 milhões ao setor do transporte rodoviário. Desde o deslizamento de pedras no local, no dia 14 de outubro, o tráfego naquele ponto é feito em apenas uma pista da rodovia.

Isso tem gerado inúmeras filas e aumentado o tempo de deslocamento dos caminhões que seguem para o Porto de Paranaguá. O estudo feito pela Fetranspar usou como comparativo uma carreta com capacidade de transportar 54 toneladas até o Porto de Paranaguá. Os valores foram calculados levando em conta 25 dias e o custo por 8 horas de trabalho e também o valor de uma diária de um caminhão em Paranaguá.

Os prejuízos calculados também levam em conta o aumento do tempo de viagem que os caminhoneiros estão enfrentando com a interdição de uma pista na BR-277. Com a pista livre, a velocidade média de um veículo deste porte é de 48 km/h. Com a pista interditada, caiu para 28 km/h. A última previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) é que a liberação total do trecho aconteça no final da primeira quinzena de dezembro.

Essa demora vai gerar mais prejuízos e insegurança aos motoristas que trafegam pela principal rodovia que leva ao Litoral Paranaense e ao Porto de Paranaguá. O presidente da Fetranspar, Coronel Sérgio Malucelli, afirma que essa situação é reflexo da morosidade no trâmite de lançamento de editais e realização dos leilões do pedágio no Paraná.

Agora no dia 29 de novembro as estradas do Anel de Integração do Paraná completam um ano sem cobrança de pedágio. Neste período de um ano, os motoristas viram as estradas ficarem cada vez pior. Isso também foi comprovado pela 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, publicada nesta quarta-feira (9/11), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o SEST SENAT. (Veja a pesquisa completa neste link https://www.cnt.org.br/agencia-cnt/rodovias-brasileiras-apresentam-piora-de-qualidade

Segundo a pesquisa, 62,5% da malha rodoviária pavimentada avaliada no Paraná apresenta algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima. Com a chegada do verão e o aumento do período chuvoso crescem os riscos de novos deslizamentos de pedras nas estradas, o que pode gerar novas interdições e mais prejuízos aos motoristas e transportadores.

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