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Rodovias perfeitas? Vamos chegar lá, mas ainda temos muito chão pela frente

Por FENATAC

28/07/2021



Todos sabemos: o Brasil é um país integralmente ligado por rodovias. Outros meios de circulação, como o ferroviário e o hidroviário, apesar dos avanços e investimentos recentes, ainda ocupam um espaço muito pequeno, se compararmos com países da Europa e até mesmo os Estados Unidos, onde há um equilíbrio bem maior no aproveitamento de todos esses modais.


Naturalmente essa histórica característica do nosso país leva a uma super ocupação da maioria das estradas, seja por veículos de passeio, ônibus e caminhões de todo porte que atravessam os estados levando tudo o que é produzido, bem como abastecendo as mais distantes cidades e vilarejos.


Essa alta densidade de veículos cruzando as rodovias 24 horas por dia, faz com que seja necessário não só uma atenção especial com a qualidade da pavimentação, como também com sua manutenção regular.


Infelizmente, não podemos dizer que nossas rodovias seguem um padrão de qualidade ou que essa importante manutenção é realizada corretamente por muitos dos gestores públicos envolvidos.


Isso nos leva a estradas muitas vezes esburacadas, mal sinalizadas ou com recapeamento de baixa qualidade, que só empurra para a frente o problema.


Por isso não é correto afirmar que os maiores responsáveis pelas más condições das estradas são os caminhões que as utilizam. Pelo contrário, as empresas de transporte de cargas tem consciência da importância de colocar caminhões cada vez mais modernos para rodar, respeitando sua capacidade de carga.


E não apenas porque estas empresas seguem uma rigorosa legislação mas porque rodar com excesso de carga , além de ajudar a estragar uma rodovia, gera mais consumo de combustível, mais desgaste de peças e pneus, riscos de maiores danos aos caminhões, patrimônio que custa caro.


Claro que ainda existem caminhões rodando com mais carga do que o devido aqui e ali, mas acredito que isso é uma exceção e não a regra.

A FENATAC, juntamente com seus sindicatos filiados, tem buscado conscientizar cada vez mais as empresas sobre o assunto e não mede esforços para que o tema esteja na pauta do Legislativo Federal, municípios e estados.


Ainda temos muito chão pela frente para que nossas rodovias sejam adequadas ao volume de tráfego que recebem, mas uma coisa é certa: só chegaremos lá com a conscientização de todos, do caminhoneiro ao motociclista, do parlamentar ao vereador. Conte com a FENATAC em mais essa empreitada!

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