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Volume de fretes cresceu 6,6% em 2024


Imagem de Arteris
Imagem de Arteris

O volume de fretes rodoviários registrou um aumento de 6,6% em 2024 no Brasil, em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados foram coletados pela Frete.com, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina. Ao longo de todo o ano passado, foram contabilizados mais de 11 milhões de fretes em sua plataforma voltados para este estudo.

Houve crescimento em todos os setores analisados pela Frete.com, com destaque para o segmento de construção civil que registrou alta de 9,6% em 2024. Já o agronegócio contou com aumento de 5,3%, enquanto que os produtos industrializados subiram 4,3%.

De acordo com a FGV, o crescimento do volume exportado pelo Brasil foi 2,8% superior na comparação do ano passado com o ano de 2023. Além disso, o volume de importações também cresceu, 15,8%.

“Para suprir este grande volume de exportações e importações registradas no ano passado, as empresas de transporte viram em plataformas online como a nossa, a melhor solução para conseguir escoar esta grande quantidade de cargas de forma mais rápida e eficiente. Sabendo dessa maior necessidade do mercado, estamos investindo cada vez mais em novas tecnologias e soluções para que empresas e motoristas possam transportar com ainda mais segurança”, destaca Federico Vega, CEO da Frete.com.


Fertilizantes, soja e milho movimentam o agro


O crescimento de 5,3% no setor do agronegócio foi puxado pela soja e por fertilizantes. A oleaginosa registrou alta de 25,7% em 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, representando 22% dos fretes do agronegócio transportados via plataforma da Frete.com.

Já os fretes de fertilizantes tiveram aumento de 5,1% no ano passado e representam 23% dos fretes do setor publicados na Frete.com. Isso foi motivado devido às importações brasileiras de fertilizantes que atingiram um recorde de 44,3 milhões de toneladas em 2024, um crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Houve uma antecipação das compras registradas dentro do setor. A elevação nos preços das commodities e a tensão no Oriente Médio levaram os agricultores a anteciparem as aquisições de fertilizantes, visando evitar possíveis problemas de oferta e aumentos nos preços”, comenta Federico Vega, CEO da Frete.com.

Por outro lado, os fretes de milho, que representam 14% dos fretes do agro na plataforma, contaram com queda de 9,4% ao longo de 2024. Em âmbito nacional, além da queda na produção do produto, a comercialização antecipada de milho para a safra 2023/24 apresentou uma redução em comparação aos anos anteriores.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a venda antecipada de milho segunda safra representou, em média, 12,5% da produção na safra 2023/24, enquanto nas cinco safras anteriores esse percentual variou entre 60% e 87,5%.


Cimento puxa crescimento


No setor de construção civil, o destaque novamente ficou para os fretes de cimento, que tiveram aumento de 17,7%. O produto representa 63% dos fretes do setor na Frete.com.

O estado de Minas Gerais é o principal fornecedor de cimento e registrou aumento de 21% nos fretes do produto. Lá estão concentrados 65% de todos os fretes do item da plataforma.

As vendas de cimento acumuladas entre dezembro de 2023 e novembro de 2024 totalizaram 64,5 milhões de toneladas, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Além disso, uma sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da CBIC, revelou que, em outubro, a capacidade de operação das empresas do setor estava sendo utilizada em 70%, com uma média anual de 68%, o que é considerado um bom desempenho para a construção civil.

“Esse aumento foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a melhoria contínua do mercado de trabalho e da renda da população, o que resultou em um aquecimento do mercado imobiliário. A retomada de programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, também contribuiu significativamente para esse crescimento”, enfatiza Vega.


Fretes por estados


Entre as regiões, o Sul foi a que mais apresentou crescimento no ano passado, com 9,5%, seguido de Sudeste (9,3%) e Nordeste (5,8%). Já a região Centro-Oeste contou com queda de 1,9% no volume de fretes registrados.

Na divisão por estados, Santa Catarina teve a maior alta (17,8%), seguido de Minas Gerais (13,1%), Paraná (8,1%), Rio Grande do Sul (6,8%) e São Paulo (6,5%). Por outro lado, o Mato Grosso registrou baixa de 2,5% no volume de fretes, motivado pela queda da produção de milho.


Metodologia


Os dados têm base no fluxo de dados da Frete.com. Com mais de 900 mil caminhoneiros cadastrados e 25 mil empresas assinantes, os fretes publicados na plataforma cobrem 99% do território nacional.

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